Banco do Brasil zera taxa de custódia de Ações, ETFs e FIIs

Além de zerar a taxa de custódia, BB agora também assume os custos da B3 para o correntista.

Nesta segunda-feira (20), o Banco do Brasil (BB) anunciou que vai isentar todos os correntistas, independente do segmento, da taxa de custódia para investimentos em Ações, ETFs e FIIs (Fundo de Investimento Imobiliário) negociados na Bolsa.

Para anunciar a novidade aos correntistas o banco privado colocou um banner em seu home broker e também lançou uma campanha publicitária que vai ao ar na TV Aberta e também em canais digitais.

IPO B3

Fundos Imobiliários, Ações e ETFs agora possuem TAXA ZERO no Banco do Brasil; banco vai custear inclusive a taxa da B3 aos correntistas.

Com a ação o Banco do Brasil passa a se tornar mais atrativo frente às corretoras de investimentos, visto que o correntista terá taxa zero para negociar Fundos de Investimentos Imobiliários, Ações e ETFs.

BB VAI SUBSIDIAR A TAXA DA B3

Além de isentar os correntistas da taxa de custódia para investimentos em ações, ETFs e FIIs, o Banco do Brasil também vai subsidiar a taxa referente aos custos da B3, deixando de repassar essa cobrança para o consumidor.

A nova condição já está em vigor e passou a vigorar inclusive para os correntistas que já possuem investimentos no banco privado.

Cabe lembrar que além de não cobrar taxa em Ações, ETFs e FIIs, o BB também já havia zerado a taxa de custódia do Tesouro Direto, de títulos privados (Debêntures, CRI, CRA e FIDIC) e também a taxa de carregamento nos planos de previdência da Brasilprev.

A queda da Selic e a forte concorrência de corretoras e bancos menores têm feito com que os bancos tradicionais melhorassem as condições aos investidores. O Banco Itaú, por exemplo, está oferecendo a alguns correntistas do segmento Personnalité CDB (Certificado de Depósito Bancário) com liquidez diária à taxa de 100% do CDI, algo que alguns anos atrás era impensável nos grandes bancos.

O mercado de ações vêm ganhando popularidade entre os investidores principalmente pela queda na taxa de juros, que tornou os investimentos na renda fixa menos atrativos. Desde 2018 a B3 vem se modernizando para tornar as aplicações mais atrativas aos pequenos investidores, algo que agora começa a surtir efeito com a redução das taxas dos bancos.

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