Home Broker do Nubank? Nu DTVM recebe aval do Banco Central

Ações, debêntures, Tesouro Direto, Commodities e outros investimentos serão disponibilizados na conta da fintech em breve.

O Nubank deve ampliar consideravelmente o portfólio de investimentos de sua conta digital nos próximos meses. Na quinta-feira (23), a Nu Distribuidora de Títulos e Valores MobiliáriosNU DTVMrecebeu autorização do Banco Central para começar a operar na área de investimentos.

Ilustração corretora de investimentos do Nubank

Corretora de investimentos do Nubank recebe autorização do Banco Central e pode começar a operar.

Com a autorização para início das operações, o Nubank poderá começar a oferecer ações, debêntures, commodities, tesouro direto e fundos de investimentos aos seus correntistas, tanto Pessoas Físicas quanto empresas.

Com sede na capital paulista, a Nu Investimentos (ou Nu DTVM) ampliará o leque de investimentos da conta digital em conjunto com a Easynvest, corretora que foi adquirida pelo Nubank e cujo negócio recebeu autorização do Conselho Administrativa de Defesa Econômica, o Cade, em outubro de 2020.

De acordo com o Nubank, por enquanto ainda não existe um prazo de quando os novos investimentos estarão disponíveis aos correntistas.

CORRETORA DO NUBANK DEVE REVOLUCIONAR O MERCADO DE INVESTIMENTOS NO BRASIL

Dadas a características disruptivas do Nubank, é esperado que a entrada do roxinho no mercado de investimentos acirre ainda mais a concorrência entre os bancos e fintechs. Seguindo a tendência do mercado, é esperado que a corretora do Nubank ofereça taxa zero de corretagem em alguns produtos para atrair investidores de bancos tradicionais.

Hoje, os investimentos do Nubank estão limitados ao RDB (Recebíveis de Depósitos Bancários) que funciona de forma parecida com o CDB (Certificado de Depósito Bancário), tendo inclusive a proteção do Fundo Garantidor de Crédito (FGC). Há ainda o saldo remunerado sem o RDB, ele não possui a proteção do FGC, mas o montante só é aplicado em títulos públicos que, em tese, dispensa a necessidade da proteção.

Sem pretensão de virar um “banco”, a fintech segue ampliando o seu rol de produtos e serviços. O primeiro produto lançado foi o cartão de crédito, depois veio a NuConta (conta digital) e, agora, a gestora de investimentos.

A distribuidora de títulos e valores mobiliários funcionará no mesmo endereço onde fica à sede da NU Pagamentos, braço financeira do Nubank.

Entre os bancos digitais há várias instituições que já possuem DTVM própria, dentre elas: Banco Inter, C6 Bank, Banco BS2, Modalmais, dentre outros.

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