Investidores querem PicPay na Bolsa em 2021.
A fintech PicPay está sendo sondada por bancos e investidores institucionais, o que pode sinalizar que o app entrará na Bolsa de Valores em breve. O ano de 2020 impulsionou o crescimento do aplicativo de pagamento, fazendo-o chegar próximo da base de clientes do Nubank. O aplicativo PicPay terminou 2020 com 36 milhões de contas ativas, número que representa um crescimento de 160% em comparação ao ano anterior.
Grande parte dos corrrentistas do PicPay vem do Auxílio Emergencial do Governo Federal e do Auxílio Merenda do Governo do Estado de São Paulo, visto que o aplicativo se tornou opção de retirada e consumo dos valores, sendo que esse último garantiu a fintech exclusividade no pagamento graças a uma parceria entre SP e a fintech.
Auxílio emergencial fez o PicPay crescer exponencialmente em 2020; investidores sondam fintech para abertura de capital na bolsa brasileiro ainda em 2021.(imagem: divulgação PicPay)
O IPO (Oferta Inicial de Ações, na sigla em inglês) não foi confirmada pela fintech, mas a previsão é de que o movimento comece após o primeiro trimestre de 2021, já que ainda não há um conjunto de bancos contratados para viabilizar a oferta inicial de ações.
Com 36 milhões de clientes e movimentação diária de R$ 2 bilhões, a empresa já tem porte para um IPO na B3.
Criado em 2013, o PicPay pertence ao grupo J&F, mesmo grupo que controla um aeroporto executivo em São Roque (SP), a JBS e o Banco Original.
Hoje, o aplicativo oferece um portfólio de produtos e serviços financeiros, através da conta gratuita os correntistas conseguem pagar estabelecimentos por QR Code, transferir dinheiro, sacar em caixas eletrônicos, adquirir Gift Cards, contratar cartão de crédito, recarregar cartão de transporte, transferir via Pix, dentre dezenas de outros serviços.
De acordo com dados copilados da CVM (Comissão de Valores Mobiliários), há apenas 34 processos de IPOs em andamento atualmente, sendo que outros 10 processos de abertura de capital foram interrompidos recentemente por conta da crise econômica. Em 2020 o Brasil realizou 28 IPOs, o que movimentou cerca de R$ 43 bilhões no mercado financeiro.
