Tesouro e B3 zeram taxa de custódia para quem investe até R$ 10 mil

Os primeiros R$ 10 mil investidos na B3 e no Tesouro Direto serão isentos de taxa de custódia.

Quem investe na B3 e no Tesouro Direto, não pagará mais taxa de custódia para investimentos de até R$ 10 mil, o anúncio foi feito pela B3 e pelo Tesouro Direto na última quinta-feira (23). A novidade deve ternar as aplicações financeiras mais atrativas para os pequenos investidores, devendo ainda beneficiar todos os consumidores, visto que a taxa de custódia só terá incidência nos valores aportados que superam os dez mil reais.

Taxa Zero da B3 e do Tesouro Nacional

A partir de 01 de Agosto de 2020 a B3 e o Tesouro Direto só vão cobrar taxa de custódia sobre o valor investido que exceder R$ 10 mil.

O teto de isenção de dez mil vale a partir do dia 01 de Agosto de 2020 para investimentos novos e também para os já realizados.

Antes do anúncio o Tesouro e a B3 cobravam taxa de custódia independente do montante investido pelo consumidor.

Um investidor com até R$ 10 mil no Tesouro Direto, por exemplo, ficará 100% isento da taxa de custódia. Já um investidor que, por exemplo, tem R$ 50 mil investidos, pagará taxa de custódia apenas sobre o valor que exceder o teto de isenção, ou seja, R$ 40 mil.

De acordo com a B3, a isenção da taxa de custódia para aplicações de até R$ 10 mil vale a partir do dia 01 de Agosto de 2020.

De acordo com o Tesouro Nacional, 53% de todos os investidores se enquadram no critério de isenção e, portanto, devem se “livrar” da taxa de custódia. Caso os investidores optem por um banco ou corretora que também não cobra corretagem, ficaram completamente isentos para investir.

Para o Tesouro Direto existem diversos bancos e corretoras que possuem taxa zero! Até mesmo os bancos tradicionais aderirem a isenção para conquistar investidores; o Banco Itaú, por exemplo, possui taxa zero para Pessoa Física.

Vale lembrar que no dia 01 de Janeiro de 2019 a taxa de custódia já havia sido reduzida de 0,30% para 0,25%, menor patamar da história.

A redução da taxa básica de juros, a Selic, tem feito com que muitos investidores recorram ao Tesouro Direto (título mais conservador do país) e também aumentem o apetite ao risco com aportes na renda variável da Bolsa de Valores.

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