Itaú e Bradesco seguem BC e anunciam corte de juros.
O Banco Itaú e o Bradesco anunciaram nesta quarta-feira (18), que vão reduzir a taxa de juros para seus clientes a partir da próxima segunda-feira (23). O anúncio de ambos os bancos privados chega alguns minutos depois que o Banco Central anunciou um novo corte na taxa básica de juros, a Selic, que agora está em 3,75% ao ano.
No caso do Banco Itaú a redução de juros contempla tanto os correntistas Pessoa Física quanto as empresas. Para PF a redução da taxa de juros será no crédito pessoal; já para PJ a taxa será reduzida no capital de giro.
Para o consumidor o anúncio dos bancos representam uma redução de até 0,5% na taxa de juros, o que poderá variar de acordo com perfil do consumidor e o grau de relacionamento do correntista com a instituição financeira.
SELIC TORNA RENDA FIXA INSUSTENTÁVEL
A queda da taxa básica de juros faz com que os investimentos em renda fixa rendam cada vez menos! Há casos em que muitas aplicações cheguem a perder para a inflação, motivo que fez com que muitos investidores passassem a utilizar o termo “Perda Fixa”.
Uma aplicação financeira que não é capaz de sequer proteger o poder de compra do investidor não pode ser chamada de investimento. A Renda Fixa é certamente melhor do que deixar o dinheiro guardado embaixo do colchão…
O rendimento de muitas aplicações não rende sequer o suficiente para manter o poder de compra do consumidor.
A redução da Selic é uma estratégia econômica para tentar reaquecer a economia, pois o governo estimula que a população invista o dinheiro em negócios (empresas ou aquisição de bens, por exemplo), visto que as aplicações financeiras acabam tendo rendimento negativo se comparado com a inflação do período, por exemplo.
Foram as reduções contínuas que estimularam muitos brasileiros a procurar investimentos mais arriscados em busca de melhores retornos financeiros. Nos últimos meses muitas pessoas se aventuraram na Bolsa de Valores e acabaram por perder dinheiro depois de inúmeros “circuit breakers”
São tempos difíceis para os investidores, de um lado tempos o rendimento ínfimo da Renda Fixa que, em alguns casos, chega a perder para a inflação; de outro temos o risco enorme da renda variável.
Ainda que o investidor da bolsa aposte no longo prazo, o cenário nos próximos meses é incerto.