O TransferWise é um aplicativo que suporta mais de 300 divisas e promete tarifas de câmbio muito mais competitivas do que as oferecidas por bancos. A startup foi fundada pelos estonianos Kristo Käärmann e Taavet Hinrikus, que estavam entre os fundadores do Skype. O que o app promete é transferir dinheiro para vários países sem pagar IOF e até 90% mais barato do que o envio tradicional, já que o Transferwise possui cotação sincronizada com a comercial e não há deságio.
Promocionalmente, quem for convidado para usar o APP não paga tarifa. A partir da segunda transferência é cobrado R$20,00 a cada R$1.000,00 enviado.
O Transferwise é autorizado pela Autoridade de Conduta Financeira do Reino Unido (The FCA), país onde a empresa tem sede.
VANTAGENS:
- Melhor cotação e sem deságio – envio com moeda próximo da cotação comercial;
- Sem pagamento de imposto – Não há cobrança de IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) nas remessas enviadas com o Transferwise;
- Aplicativo disponível para Android e IOS (iPhone);
- Possibilidade de enviar remessas pelo computador ou celular;
- Sem burocracia;
- Até 8x mais barata do que uma transação internacional;
- Legalidade – O que o transferwise faz não é ilegal, pois ele não realiza uma transferência direta de um país para outro. Tanto que o serviço foi aprovado pela Autoridade de Conduta Financeira do Reino Unido (The FCA)
COMO FUNCIONA O TRANSFERWISE
Agora você deve estar se perguntando: Como o Transferwise consegue enviar dinheiro para o exterior sem cobrar o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e até 8x mais barato do que os bancos convencionais? A resposta é simples, a startup possui uma estratégia para “burlar” o sistema financeiro, embora a pessoa possa enviar dinheiro de um país para outro através de uma conta-corrente, o dinheiro não é enviado como uma transferência internacional, tudo é feito como se fosse uma transferência nacional. Entenda:
A TransferWise possui conta-corrente em vários países onde atua. O que a startup faz é pegar o seu dinheiro no país de origem como se fosse uma recarga no aplicativo e, posteriormente, ela devolve o seu dinheiro na conta bancária do país de destino através de um depósito nacional.
Com isso a pessoa faz uma transferência internacional como se tivesse efetuando um depósito em uma conta no mesmo país. Além de não pagar IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) a cotação da moeda é mais próxima da comercial (que é mais barata que a cotação de turismo, por exemplo) e, no geral, o custo para envio pode ser até 8x mais barata.
No momento em que estávamos escrevendo essa matéria o dólar comercial estava valendo R$2,24 e a cotação usada pelo aplicativo era de R$3,23, ou seja, apenas um centavo acima do dólar comercial.
COMO USAR O TRANSFERWISE
Acesse o site transferwise.com/br/ ou então baixe o app disponível para Android e IOS daí é só fazer um cadastro pelo aplicativo ou pelo site. Na primeira transferência você ganhará 15 libras de desconto para baratear ainda mais o custo da remessa internacional.
Por questões de segurança o Transferwise solicita a confirmação de identidade de quem está fazendo a remessa. Isso pode ser feito escaneando ou fotografando um documento de identificação oficial com foto. Com o cadastro confirmado o usuário já consegue fazer remessa para vários países, dentre eles: Estados Unidos, Canadá, França, Austrália, Alemanha, Itália, Espanha, Japão, Nova Zelândia, Suíça, Reino Unido, Singapura, Brasil, etc. Constantemente a startup está adicionando novos países ao Transferwise, que já aceita as seguintes moedas:
- Real Brasileiro (BRL);
- Dólar dos Estados Unidos (USD);
- Euro (EUR);
- Dólar Australiano (AUD);
- Lev Búlgaro (BGN);
- Dólar Canadense (CAD);
- Franco Suíço (CHF);
- Coroa Checa (CZH);
- Coroa Dinamarquesa (DKK);
- Libra Esterlina (GBP);
- Forinte Húngaro (HUF);
- Iene Japonês (JPY);
- Coroa Norueguesa (NOK);
- Dólar da Nova Zelândia (NZD);
- Zloty Polaco (PLN);
- Novo Leu Romeno (RON);
- Coroa Sueca (SEK);
- Dólar de Singapura (SGD);
Essa parece ser uma solução para escapar dos impostos abusivos e das taxas cobradas pelos bancos brasileiros.
