Procon SP defende limitação do Pix em R$ 500 por mês

De acordo com o Procon-SP, São Paulo teve aumento no número de casos de sequestros relâmpagos por culpa do Pix do Banco Central.

A Fundação Procon do Estado de São Paulo defende que o Banco Central do Brasil estabeleça um limite rígido as transações do Pix para, segundo o órgão, combater a recente explosão nos casos de sequestros relâmpagos no Estado de São Paulo. O órgão de defesa do consumidor solicitou ao Bacen que, por 30 dias, estude limitar as transferências instantâneas em R$500,00 por mês para cada pessoa física.

Pix limitado por culpa de sequestros relâmpagos

Polícia Civil de São Paulo registra aumento de sequestros relâmpagos; Procon culpa Pix e defende limitação temporária urgente.

O BC criticou duramente o pedido do Procon-SP, o órgão regulador informou que a solicitação é um retrocesso e poderá prejudicar mais de 100 milhões de brasileiros que já fazem uso do Pix como meio de pagamento no dia a dia. Ademais, impôr limite de quinhentos reais por mês por conta ou CPF poderá frear a popularização do Pix como meio de pagamento e, por consequência, fazer com que o brasileiro volte a usar o dinheiro em espécie, por exemplo.

PROCON DIZ QUE LIMITAÇÃO DE R$ 1 MIL DO PIX NO PERÍODO NOTURNO É INSUFICIENTE

Para o Procon-SP, a recente ação do Banco Central de limitar as transferências noturnas do Pix entre pessoas físicas em R$ 1 mil é insuficiente para combater sequestros relâmpagos no estado, a ação fez com que criminosos deixassem a vítima em cativeiro até o amanhecer. Para o diretor-executivo do Procon-SP, Fernando Capez, o ideal é que o BC limite temporariamente as transferências instantâneas em R$ 500 por mês até que novos mecanismos de segurança sejam desenvolvidos para coibir a “explosão” de sequestros relâmpagos que têm acontecido no estado devido a popularização das transferências instantâneas que, infelizmente, têm facilitado a vida dos criminosos.

Os pagamentos instantâneos são uma tendência mundial, limitar a tecnologia é um retrocesso para a sociedade brasileira e prejudica os empresários.

É pouco provável que o Bacen implemente essa limitação temporária sugerida pelo Procon paulista. Recentemente, a Assembleia Legislativa de São Paulo, recebeu do deputado Campos Machado um projeto de lei (PL) que pede que o Pix seja suspenso temporariamente em todo o Estado sob a mesma alegação: aumento de crimes financeiros.

E você, o que acha dessa tentativa de limitar (ou suspender) o Pix por causa do aumento no número de casos de golpes e sequestros relâmpagos envolvendo as transferências instantâneas do BC.

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