Nu Investimentos existe desde 2018, mas só agora se tornou 100% operacional.
O Nubank anunciou a criação da Nu investimentos, uma gestora de investimentos que, no futuro, deve fazer com que a fintech amplie a oferta de investimentos aos correntistas.
Além de anunciar a conclusão da criação da gestora de investimentos, o Nubank também anunciou a filiação à Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais), o que amplia a possibilidade de oferta nos mercados financeiros e de capitais.
Entrada da Nu Financeira na Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) torna operacional a gestora de investimentos do Nubank. (imagem: reprodução site da Anbima)
A divulgação da associação foi feita nesta sexta-feira (24), mas no site da Anbima consta a informação que o Nu Investimentos LTDA está associada desde o dia 21 de Janeiro de 2020.
De acordo com o Nubank, o foco da empresa segue sendo no desenvolvimento de soluções para os principais problemas das pessoas e a gestão de investimentos pode ser uma opção no futuro.
A Nu Investimentos já possui autorização da CVM (Comissão de Valores Mobiliários) desde Julho de 2018 para a administração de carteiras e valores mobiliários. No entanto, só a partir de agora a fintech está filiada à Anbima – entidade que representa e autorregula o setor – o que a torna 100% operacional.
O Nubank já ultrapassou a marca de 20 milhões de clientes no Brasil, entre usuários do cartão de crédito sem anuidade e da conta digital NuConta. A Nu Investimentos deverá, no longo prazo, aumentar o portfólio de investimentos que a Nu Pagamentos oferece na NuConta, sobretudo com a oferta de fundos de investimentos e produtos da renda variável.
Ter a própria gestora de investimento é uma tendência dos bancos digitais para gerir investimentos sem depender da parceria com uma corretora de investimentos ou banco tradicional. O Banco Inter, por exemplo, possui à sua própria DTVM, o Banco BS2 também.
Hoje a NuConta oferece uma única opção de investimento, trata-se do RDB (Recebíveis de Depósito Bancário), um investimento de renda fixa com liquidez diária que rende 100% do CDI e que ainda conta com a garantia do Fundo Garantidor de Crédito (FGC). Quando o RDB não está disponível o dinheiro dos correntistas é aplicado em títulos públicos, que não contam com a proteção do FGC, mas que oferecem a mesma segurança ao investidor, visto que o dinheiro fica sempre separado do patrimônio da empresa. Tanto em títulos públicos quanto em RDBs, o rendimento é o mesmo: 100% do CDI com liquidez diária, o que torna a aplicação mais rentável do que a caderneta de poupança.
No aplicativo o correntista tem ainda a opção de guardar o dinheiro em uma área separada na conta, podendo ainda programar aplicações automáticas.
Além do Brasil, a fintech já começou a sua internacionalização pelo México e pela Argentina.
