Carteira da Renner ampliará rol de produtos financeiros para os clientes da varejista e oferecerá cashback.
A Renner anunciou nesta segunda-feira (28), que lançará a sua própria carteira virtual em 2021. A wallet será implementada pela Realize Soluções Financeiras – braço financeiro da Renner – ela permitirá pagamento de contas, pagamentos por QR Code, transferências, dentre outros serviços financeiros.
Expectativa é que a wallet tenha inclusive integração com o Pix do Banco Central para permitir pagamentos instantâneos até na concorrência.
De acordo com a Realize CFI, a carteira de pagamento estará disponível no primeiro trimestre de 2020, inicialmente para clientes do cartão da rede, mas, futuramente, será liberada para que qualquer pessoa possa abrir a conta pelo celular.
De acordo com o diretor-presidente da Renner, o lançamento do novo produto financeiro está alinhado a estratégia de negócio do grupo: “Assim como as demais empresas do grupo, a Realize vem em uma estratégia de inovação, usando o digital para melhorar a experiência de consumo dos nossos clientes e a produtividade das equipes. É um ente muito relevante no nosso ecossistema e, com o advento da desintermediação financeira, tem um papel que ganha ainda mais importância“, afirmou.
A Renner foi a varejista pioneira no lançamento de um cartão próprio, em 1973 a empresa lançou o seu próprio cartão de crediário. A Realize já emitiu mais de 32 milhões de cartões e, de acordo com o último levantamento, possui 6 milhões de cartões ativos, isto é, que possuem ao menos uma compra nos últimos seis meses.
A iniciativa da Renner segue uma tendência do mercado entre os varejistas. A Americanas possui uma conta digital própria chamada de Ame Digital; a Casas Bahia tem a banQi; e o Magazine Luiza lançou o Magalu Pay.
Além de fidelizar o consumidor, a maioria dessas carteiras tem como característica o fato do consumidor poder realizar pagamentos e, em contrapartida, receber de volta parte do valor gasto via cashback.
A solução financeira se tornará alternativa aos bancos tradicionais, sendo que a varejista poderá ainda usar à sua rede de lojas como “agências 2.0” para permitir que os consumidores realizem depósitos e retiradas direto no caixa, estratégia semelhante a da B2W e Via Varejo.
