Antes de chegar aos Estados Unidos e Brasil, Revolut anuncia cartão de crédito para o Reino Unido e o mercado europeu.
O banco digital Revolut que, recentemente, anunciou que pretende lançar conta digital no Brasil, acaba de anunciar um novo produto financeiro para o mercado europeu, a fintech passará a emitir e administrar cartões de crédito com bandeira internacional.
O cartão de crédito deve começar a ser disponibilizado para o mercado europeu a partir de Dezembro de 2019, a informação é do CEO da Revolut, Nikolay Storonsky: “Em dezembro de 2019 vamos operacionalizar o banco e passar a emitir cartões de crédito”.
Ainda de acordo com Storonsky, a fintech ainda não possui permissão para operar empréstimos, mas esse já é o próximo passo depois do lançamento do cartão de crédito.
O lançamento do cartão de crédito Revolut deverá representar um diferencial em relação ao seu principal rival, o N26.
EXPANSÃO INTERNACIONAL DO REVOLUT
A fintech Revolut possui sede no Reino Unido, mas também oferece conta digital para os países da Zona do Euro. Em 2019 a empresa anunciou um forte programa de expansão internacional, o que inclui o Brasil.
Em Outubro a Revolut estreou no mercado asiático ao lançar conta digital em Singapura; neste mês o banco digital europeu também anunciou que, em parceria com a bandeira MasterCard, lançará operações nos Estados Unidos.
Já para expansão global, com excessão dos Estados Unidos, o Revolut terá como parceiro a bandeira Visa.
Os maiores bancos digitais do mundo estão dê olho no Brasil, além da Revolut, a fintech N26 também está se preparando para lançar operações no país, a empresa já recebeu inclusive autorização da Jucesp e da Receita Federal para começar a operar.
No Brasil, no entanto, a fintech chegará oferecendo apenas uma conta digital não-bancarizada, mas, para emitir cartões de crédito por aqui terá que solicitar autorização especial (recém-concedida as fintechs) ou então deverá atuar em parceria com um banco local (emissor).
A chegada de bancos digitais do exterior deve acirrar ainda mais a concorrência no Brasil. O mercado já está bastante saturado com a oferta de contas digitais, o produto está disponível desde grandes bancos e fintechs até empresas de varejo e editoras de revistas, vide o caso da Caras Bank.