Testes de pagamentos instantâneos começaram em Fevereiro de 2020; novidade só deve chegar ao consumidor em Novembro de 2020.
O Banco Central já começou a testar no Brasil o sistema que vai permitir transferências instantâneas, 24/7, tal sistema deve revolucionar o sistema de pagamento brasileiro e pôr fim as transferências via DOC ou TED. A fase de testes começou em Fevereiro de 2020 e, segundo o BC, vai até Novembro de 2020, período em que os cidadãos começarão a ter acesso à novidade.
O novo sistema é revolucionário pois ele permite que o consumidor envie e receba dinheiro de qualquer banco, instituição financeira, fintech, banco digital, etc, em até 10 segundos, independente do dia e horário.
O novo sistema de transferência promete ser revolucionário por permitir que os consumidores e empresas enviem e recebam transferências sem precisar de tantos dados bancários. Hoje para se fazer uma transferência é preciso informar o nome do banco, código do banco, agência, conta-corrente e o CPF ou CNPJ do titular;
O novo sistema vai permitir o envio de dinheiro para contatos no celular ou, simplesmente, para um QR Code.
O Banco Central vai criar, aliás, o QR Code do Cidadão, através dele o brasileiro poderá enviar e receber dinheiro por código de barra bidimensional (QR Code), utilizando-se da câmera do celular.
Por meio de um QR CODE vinculado ao CPF ou CNPJ, o cidadão e/ou empresa poderá receber transfências mesmo sem ter uma conta bancária.
O QR Code do Pessoal do Cidadão será atrelado ao número do CPF ou CNPJ do cidadão.
LANÇAMENTO SERÁ EM NOVEMBRO DE 2020
A expectativa do Banco Central é que o novo sistema de transferência interbancária seja lançado em Novembro de 2020; até lá o BC vai testar os pagamentos instantâneos com um grupo seleto de consumidores e instituições financeiras.
Pagamentos instantâneos serão parte integrante do Open Banking brasileiro; sistema deve permitir o envio e o recebimento de dinheiro inclusive por consumidores que não possuem conta em banco.
As transferências instantâneas também prometem aumentar a concorrência entre os meios de pagamentos, visto que o consumidor poderá pagar os estabelecimentos por meio de QR Code; sendo que o estabelecimento receberá o valor da venda instantaneamente, o que permitirá que o novo sistema de transferência seja utilizado por consumidores e empresas para receberem pagamentos comercialmente.
Ainda de acordo com o Banco Central, as tarifas do novo sistema de pagamento não serão reguladas, ou seja, os bancos, fintechs e as instituições financeiras serão livres para decidir o quanto cobrarão pelas transferências realizadas pelo novo modelo de pagamento.
