BC avança regulamentação do Open Banking previsto para ser lançado em Novembro

Previsto para ser lançado em 30 de Novembro de 2020, Open Banking entra em fase de regulamentação pelo BC.

O Banco Central (BC) anunciou nesta segunda-feira (04), que o órgão já iniciou o processo para criar a regulamentação do Open Banking no Brasil, cuja previsão de lançamento prevalece para o dia 30 de Novembro de 2020.

Open Banking BS2 e PayMee

Por meio de APIs, consumidor conseguirá compartilhar os dados financeiros entre diferentes instituições. Tecnologia abre caminho até mesmo para permitir que o consumidor transacione em várias instituições financeiras dentro de um único aplicativo.

O “Open Banking” – junto com as transferências instantâneas via Pix – promete revolucionar o sistema financeiro nacional, pois vai permitir que o cidadão realize a “portabilidade dos dados” entre diferentes instituições financeiras.

Por exemplo, o consumidor que tem conta no Banco X poderá compartilhar os dados e os produtos financeiros com o Banco Y.

Tal novidade deve contribuir significativamente para a redução dos juros e do custo de produtos e serviços financeiros, pois tornará a concorrência mais acirrada entre bancos, instituições financeiras e fintechs.

Por meio de APIs, as instituições financeiras poderão compartilhar entre si informações sobre os clientes, desde que tenham a autorização expressa do consumidor.

O Open Banking também deve revolucionar a forma com que o consumidor acessar as informações financeiras, pois viabilizará transações financeiras por meio de aplicativos de outras instituições, o que tende a dar mais opções de interfaces gráficas aos usuários.

Por exemplo, digamos que o consumidor seja cliente da Caixa Econômica Federal, mas que goste mais da interface gráfica do aplicativo do Banco Itaú ou Bradesco, pelo Open Banking o correntista conseguirá transacionar utilizando uma conta de uma empresa X com o aplicativo da empresa Y.

A aposta na redução da taxa de juros e das tarifas é devido ao aumento no número de informações que as instituições financeiras e fintechs poderão conseguir do consumidor caso ele autorize o uso do Open Banking; o que poderá reduzir o risco e até mesmo facilitar às análises de crédito, visto que o sistema permite o cruzamento das informações com o banco, instituição financeira ou fintech de maior uso do consumidor.

A diretriz do Banco Central deve tratar principalmente da coleta, privacidade das informações dos usuários, segurança de dados e do formato com que as informações serão trocadas entre diferentes instituições.

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