Padronização do BR Code em bancos e instituições financeiras deve impulsionar os pagamentos por QR Code no Brasil.
Em breve, todas as instituições financeiras que utilizam o Pix do Banco Central deverão adotar o padrão BR Code, inclusive nos pagamentos e transferências entre clientes da mesma instituição. A padronização é uma mudança que deve beneficiar os pagamentos por QR Code no Brasil e, ao mesmo tempo, proporcionar mais transparência as operações realizadas.
Em tentativa de padronização, BC recomenda que instituições financeiras e de pagamentos adotem o BR Code, padrão brasileiro de QR Code.
A adoção de um padrão evita que cada empresa tenha seu próprio formato de código bidimensional, o que pode dificultar a integração entre diferentes carteiras de pagamentos.
PICPAY JÁ FEZ A MIGRAÇÃO PARA O NOVO MODELO
Se antecipando a futura obrigatoriedade, o PicPay passou a adotar o padrão brasileiro de QR Code em todos os seus pagamentos, inclusive para aqueles realizados de PicPay para PicPay, isso faz que, indiretamente, todas as transferências realizadas via fintech passem pelo Banco Central.
O mesmo código que transmite uma transferência via Pix poderá viabilizar uma transferência entre contas, e vice-versa.
De acordo com o PicPay, a partir de março de 2021 o BR Code está presente em todos os QR Codes da empresa. No app o código foi atualizado automaticamente; já os clientes que tinham o código impresso deverão imprimir um novo e/ou solicitar o envio de uma nova identificação visual pelo aplicativo do PicPay para Empresas.
Sem o uso do novo formato de código QR apenas as transferências via Pix passariam pelo reporte junto ao órgão regulador.
O padrão brasileiro de QR Code evita que as instituições que aderiram ao Pix tenham que utilizar mais de um código QR: um para transferências internas e outro para transferências interbancárias via Pix, por exemplo.
Por ora, só ainda não existe uma data de quando o novo formato será obrigatório para todos os bancos e instituições de pagamentos. Há apenas uma recomendação para que elas migrem para o novo formato para facilitar a padronização dos pagamentos via códigos bidimensionais.
