Sistema de Valores a Receber do Banco Central volta ao ar em 14 de fevereiro de 2022

Banco Central promete retorno do Sistema de Valores a Receber no Registrato no dia 14 de fevereiro de 2022.

Em janeiro de 2022 o Banco Central anunciou a criação da ferramenta Sistema de Valores a Receber (SVR), tal solução permite que pessoas físicas e empresas consultem se possuem valores esquecidos no sistema financeiro nacional (SFN). De acordo com o BC, mais de R$ 8 bilhões estão esquecidos nos bancos. Infelizmente, devido à forte demanda, tal sistema teve que ser retirado do ar temporariamente.

A enorme quantidade de acesso à ferramenta fez com que o sistema Registrato do Banco Central saísse do ar, o que prejudicou o acesso a outros relatórios e protocolos digitais, tais como: consulta de chaves do Pix, cheque sem fundo; empréstimos e financiamentos; contas e relacionamentos; Cadin Federal e câmbio.

Em face disso, o Banco Central informou que o Sistema de Valores a Receber – SVR – só voltará a ficar disponível novamente no dia 14 de fevereiro de 2022; até lá o órgão ampliará a estrutura para que o novo sistema dê conta da demanda e, em contrapartida, não prejudique o acesso a outros serviços e funcionalidades do site do BC.

Sistema de Valores a Receber fora do ar

Banco Central desativa temporariamente até 14 de fevereiro de 2022 o Sistema de Valores a Receber (imagem: reprodução site do BC)

Para se ter uma ideia, nas primeiras horas em que o sistema permaneceu no ar cerca de 79 mil pessoas realizaram a consulta de valores a receber, sendo que cerca de 8,5 mil solicitaram o resgate do dinheiro, o que totalizou cerca de R$ 900 mil em devoluções aos consumidores.

O cidadão que acessar o Registrato antes do dia 14 de fevereiro de 2022 não conseguirá visualizar a opção Valores a Receber. Restringir o acesso foi a solução encontrada pela equipe de T.I do Banco Central, visto que o site do órgão chegou a ficar horas offline devido à grande quantidade de acessos em simultâneo.

Além dos R$ 8 bilhões disponibilizados nessa primeira fase, o BC disse que o sistema terá uma segunda etapa ainda em 2022, nela serão adicionados os valores a receber por tarifas e parcelas cobradas indevidamente em operações de crédito, tal como empréstimos e financiamentos, bem como valores em contas de corretoras e distribuidoras de títulos e valores mobiliários que foram encerradas com saldo (automaticamente por falta de uso ou por solicitação do cliente).

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