TransferWise agora é apenas Wise!
Nesta quarta-feira (24), a empresa TransferWise anunciou que passará a se chamar apenas Wise. De acordo com a assessoria de imprensa da gigante de câmbio que oferece remessas internacionais até 8x mais baratas do que os bancos tradicionais, a mudança no nome e na logomarca do site e aplicativo acontecerão dentre de duas semanas.
A logomarca não mudou quase nada, continua incluindo o símbolo da “bandeira rápida” que simboliza dinheiro sem fronteiras.
O aplicativo para Android e iOS passou a se chamar “TransferWise (soon just Wise)” ou “TransferWise (em breve apenas Wise)”.
A mudança chega em um momento que a multinacional de câmbio ultrapassou a marca de mais de 10 milhões de clientes em sua conta multimoeda, sendo que cerca de 1 milhão deles possuem o cartão Hello World Mastercard, um cartão de débito multimoeda.
Embora o cartão Hello World ainda não esteja disponível para residentes no Brasil, recentemente, a empresa firmou uma parceria com a bandeira Visa para trazer o cartão de débito multimoeda para o país.
NADA MUDA PARA QUEM JÁ É CLIENTE
De acordo com a TransferWise, a mudança para o Wise será apenas na nomenclatura da conta. A conta pessoal passará a se chamar Wise, já a versão para empresas será chamada de Wise Business. Por fim, a conta multimoeda Borderless continuará com o mesmo nome.
O acesso a conta poderá ser feito no aplicativo e no site normalmente com os mesmos dados das contas já existentes.
Em breve, o domínio transferwise.com redirecionará os usuários para o wise.com.
No Brasil a mudança no branding da marca chega em um momento conturbado. Recentemente, a empresa teve que suspender as transferências iniciadas a partir do BRL pois o MS Bank suspendeu unilateralmente a parceria para lançar o concorrente CloudBreak.
O fim da parceria com o MS Bank chegou logo após o TransferWise ter recebido autorização do Banco Central para operar câmbio de forma independente no Brasil, o que, em tese, permite que a empresa opere no país sem a necessidade de parceria com um banco local. Na época do aval do BC a empresa prometeu reduzir os custos no país em até 50%.