Limite para comprar em Free Shop subirá para US$ 1 mil em 2020

Brasileiro poderá gastar em free shop até 1 mil dólares sem o pagamento de imposto.

O limite para que o viajante com domicílio tributário no Brasil compre em Free Shop nos aeroportos subirá para US$ 1 mil a partir do dia 01 de Janeiro de 2020. A informação já havia sido antecipada pelo presidente Jair Bolsonaro e pelo Ministro da Economia, Paulo Guedes.

Free Shop

Em 2020 o limite para comprar em Free Shop nos aeroportos aumentará para mil dólares.

O limite vale para qualquer cidadão que tenha domicílio tributário no Brasil.

Comprar em Free Shop nem sempre é um bom negócio, embora seja possível obter isenção de imposto (tax free), muitas vezes o valor dos produtos possuem um preço muito maior do que o praticado em lojas fora do aeroporto, mesmo com a isenção tributária.

LIMITE DE VIAGENS NO EXTERIOR PERMANECE EM 500 DÓLARES

É importante salientar que o novo limite vale apenas para compras em Free Shops, o limite para compras no exterior continuará em 500 USD ou equivalente em outras moedas.

O limite de quinhentos dólares está bastante defasado, embora haja alguns itens pessoais que estejam isentos do pagamento de impostos, quem compra no exterior acima de US$500,00 acaba sendo obrigado a pagar até 50% de imposto sobre o valor que ultrapassar o limite de isenção.

A boa notícia é que a declaração do viajante pode ser feita pela internet e até via smartphone, o que agiliza na hora de passar na fila de bens a declarar na alfândega no desembarque internacional no Brasil.

Para Ricardo Nogueira, coordenador de uma agência de viagens, o limite de US$ 500 acaba segurando o gasto do brasileiro no exterior: “O limite da alfândega brasileira está abaixo da média de outros países, no exterior é comum que o limite de isenção seja de USD 1 mil. Ao permitir apenas o gasto de 500 dólares o Governo acaba limitando o gasto dos viajantes, pois além da cotação alta do dólar e do euro em virtude da desvalorização do real, há o risco de ser taxado em 50% ao exceder a cota dos 500 dólares“, afirmou.

Quem compra no exterior ainda paga IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), cujo tributo pode chegar a até 6,38% do valor gasto.

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