BC cobrará das instituições 1 centavo a cada 10 transferências, mas os bancos, instituições financeiras e fintechs ficarão livres para definir as suas próprias tarifas.
O Banco Central do Brasil (BCB) divulgou essa semana quais serão as taxas cobras das instituições financeiras pela utilização do sistema brasileiro de transferências instantâneas, o Pix. De acordo com o comunicado, os bancos, instituições financeiras e fintechs que utilizarem o Pix terão que desembolsar R$0,01 (um centavo) a cada 10 transações de transferência.
Assim, o Pix se confirma como opção de transferência mais acessível que o DOC e o TED. Vale lembrar que, embora o BC cobre apenas 1 centavo das instituições a cada 10 transferências, as empresas que utilizarem o sistema serão livres para decidir o quanto cobrarão de tarifa nas transferências realizadas pelos clientes.
As empresas podem optar por cobrar um valor maior, repassar o valor cobrado pelo Banco Central ou ainda subsidiar o custo das transferências e, com isso, oferecer transferências gratuitas e, possivelmente, ilimitadas.
CUSTO POR “LOTE DE TRANSFERÊNCIAS”, INDEPENDENTE DO VALOR
O custo de 1 centavo para mandar 10 transações pelo Pix leva em consideração apenas a quantidade de transferência, ou seja, é possível fazer 10 transferências por um centavo, independente do valor enviado! O custo da transferência não poderá ser proporcional ao valor enviado pelo consumidor.
A tendência é que muitas instituições optem por subsidiar o custo das transferências e, com isso, passem a oferecer transferências gratuitas e ilimitadas pelo Pix. Vale lembrar que as transferências via DOC e TED já apresentam um custo de envio para as instituições financeiras, mas, mesmo assim, muitos bancos digitais e fintechs optem por subsidiar esse custo para os correntistas.
Agora é aguardar! A expectativa é de que o Pix seja lançado no Brasil no dia 05 de Outubro de 2020, um mês antes do que a previsão anterior.