Promessa era de até 10 segundos, mas quase todas as operações são concluídas em menos de 4 segundos.
Em novembro de 2020 o BC lançou o Pix, sistema que permite transferências em até 10 segundos e que funciona 24 horas, todos os dias. Recentemente, o Banco Central fez um teste de operação que constatou que 99% de todas as transações são processadas em menos de quatro segundos.
No teste do Bacen foram realizadas 2.000 operações de transferências, destas, 1.980 foram processadas em até quatro segundos. Apenas 20 operações tiveram um delay maior do que quatro segundos.
Ser instantâneo permite que o Pix do Banco Central seja utilizado como método de pagamento no dia a dia. Ademais, as operações via Pix são irreversíveis, exceto em caso de fraudes e/ou por opção de devolução/estorno pelo recebedor.
RETENÇÃO POR ATÉ 1 HORA PODE ACONTECER EM CASOS EXCEPCIONAIS
Embora a vasta maioria dos pagamentos pelo Pix sejam concluídos em até 10 segundos, há o risco da operação de transferência cair em uma análise de segurança, neste caso, a operação poderá ser retida por até uma hora.
Em dias úteis a retenção do Pix não poderá demorar mais do que 30 minutos; já nos finais de semana e nos feriados no período noturno, a retenção pode perdurar por 1 hora para que a instituição financeira possa efetuar procedimentos adicionais de segurança, tal como: confirmação da operação com o correntista (principalmente se for uma transferência de alto valor), análise de compliance, dentre outros.
Além de retenção de segurança em caso de suspeita de fraude, há de se notar que o Pix apresenta 99,9% de disponibilidade. Assim, há o risco do sistema ficar fora do ar por alguns minutos em casos excepcionais. No sábado (06), o Pix ficou fora do ar por mais de uma hora, o que impediu as operações de transferências em dezenas de bancos, instituições financeiras e de pagamentos.