Tendência é que fintechs, bancos digitais e aplicativos de pagamentos priorizem as transferências pelo Pix.
O Banco Central disse que a intenção do Pix não é acabar com o DOC e a TED, que continuarão coexistindo. O Pix é tão revolucionário que, na prática, a tendência que as transferências que não sejam instantâneas se tornem obsoletas, vale lembrar que os pagamentos serão gratuitos e ilimitados para as pessoas físicas. Neste artigo explicamos o porquê as instituições financeiras passarão a priorizar as transferências instantâneas em detrimento das que não são.
Pix não acaba com a TED, mas as instituições financeiras poderão priorizar em seus aplicativos as transferências instantâneas por uma questão de praticidade para os clientes. (imagem: divulgação BC)
O Nubank é um grande exemplo, para os clientes que tiveram o Pix liberado antes do lançamento oficial, a opção de transferência via PIX é a primeira, a fintech está priorizando as transferências por esse meio de pagamento.
Para os bancos digitais e fintechs não faz muito sentido continuar oferecendo transferência via TED quando elas podem disponibilizar transferências gratuitas pelo novo sistema do BC.
É fácil entender a troca da TED pelo Pix, enquanto o custo médio de uma Transferência Eletrônica Disponível (TED) nos bancos gira em torno de R$10,00, o Pix custa centavos. Para as pessoas físicas as transferências instantâneas terão que ser gratuitas, desde que a operação não tenha finalidade comercial.
Além de custar mais caro, a TED também pode demorar algumas horas para cair na conta do destinatário, ademais, o envio só é permitido nos dias úteis e dentro do horário comercial.
Não é só as transferências por TED que poderão perder espaço para o Pix, o boleto bancário e até os cartões podem perder espaço para essa tecnologia disruptiva do Banco Central.
Já temos concessionária de energia elétrica que anunciaram que vão aderir ao novo método de pagamento.
Com alguns meios de pagamentos vai acontecer o que aconteceu com os cheques, eles continuam existindo, mas são tão pouco utilizados que pararam de ser aceitos pelas empresas, pois existem métodos de pagamentos mais seguros, baratos e eficientes.
