Cielo e Linx focam na aceitação de aplicativos da concorrência por meio de parcerias para se transformar em hub de pagamentos por QR Code.
A Cielo e a Linx têm priorizado os pagamentos por QR Code, ambas as empresas estão investindo em parcerias para popularizar a sua solução de pagamento e, consequentemente, se transformar em um hub de pagamentos por QR Code.
A Cielo, por exemplo, já aceita o QR Code do Bradesco, Banco do Brasil, Next, banQi, Uzzo, Alelo, Livelo, Banco Original, Agibank, Payly, PicPay, Ame Digital, Mercado Pago, dentre várias outras empresas.
Na maquinha aparecerá a seguinte opção “aproxime, insira, passe o cartão ou aperte o BOTÃO VERDE para gerar um QR CODE”. (divulgação /Cielo)
Já a Linx segue ampliando a sua aceitação da mesma forma, o software da Linx utilizado pelos estabelecimentos e as maquininhas de cartões da empresa já aceitam pagamentos por QR Code pelo aplicativo PicPay, Ame Digital, Mercado Pago, Conductor, Seta Digital e, recentemente, adquiriu as empresas Neemo e PinPag para ampliar o número de estabelecimentos credenciados.
Com Linx estabelecimentos podem aceitar múltiplas soluções de pagamentos por QR Code via software de gestão de vendas ou ainda pela maquininha de cartão da credenciadora. (imagem: divulgação Linx)
Enquanto o governo não padroniza os pagamentos por QR Code, parcerias com as realizadas, isoladamente, pela Cielo e pela Linx são as únicas formas de ampliar a aceitação dos aplicativos de pagamentos.
Linx e Cielo são as soluções por QR Code mais abertas do mercado! O QR Code do iti do Banco Itaú, por exemplo, só é aceito nas máquinas da Rede; o QR Code do PagBank só passa nas máquinas do PagSeguro; o mesmo acontece com a SafraWallet que só é aceito como forma de pagamento um maquininhas da própria instituição financeira.
PAGAMENTOS INSTANTÂNEOS DEVERÃO FINALMENTE POPULARIZAR OS PAGAMENTOS POR QR CODE NO BRASIL
Hoje não há uma padronização nos pagamentos via QR Code, o que faz com que as empresas tenham que fazer parcerias para que as soluções de pagamentos sejam integradas. A boa notícia é que com o lançamento das transferências instantâneas deverá aumentar a integração entre os códigos bidimensionais.
O BC já começou a fase de testes de conectividade do novo sistema, que deve ser lançado em Novembro de 2020.
O Banco Central já cogita inclusive lançar o QR Code do Cidadão, novidade que permitirá que qualquer brasileiro receba pagamentos por QR Code, mesmo se não tiver uma conta bancária.
Por meio de um QR CODE vinculado ao CPF ou CNPJ, o cidadão e/ou empresa poderá receber transfências mesmo sem ter uma conta bancária.
Caso os pagamentos instantâneos do Banco Central sejam utilizados como meio de pagamento em estabelecimentos, eles têm tudo para popularizar os pagamentos via QR Code no Brasil, o que promete também reduzir os custos para que os empreendedores recebam pagamentos, pois reduz a dependência das máquinas de cartões.
Há ainda a barreira de conhecimento, muitos estabelecimentos possuem máquinas e/ou terminais compatíveis para receberem pagamentos por código QR, mas muitos dos que operam as maquininhas não sabem como utilizar o recurso, sendo está uma barreira para o consumidor.
